terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

França comemora a batalha de Verdun e abre memorial

O Memorial de Verdun abriu este domingo, cem anos após o início de uma das batalhas mais sangrentas da Primeira Guerra Mundial. Durante 300 dias franceses e alemães defrontaram-se sob um dilúvio de balas, causando 300.000 mortos para um resultado militar ridículo. A cena foi reconstituída hoje por centenas de figurantes para que as futuras gerações possam recordar a história. “Meu avô foi um soldado alemão em 1914, assim uma grande parte disto está na memória dele”. “O jovens de amanhã vão esquecer, mas foi graças a estes homens que somos hoje livres.” Este novo monumento, pela sua dimensão e ambição arquitetónica e educacional, promete tornar-se o centro da memória franco-alemã. Mais de trinta anos depois do famoso aperto de mão entre o presidente Mitterrand e o chanceler Helmut Kohl o museu foi enfim erguido a símbolo da pátria ameaçada. Em dezembro de 1916, onze meses após o início da batalha, as linhas quase não se moveram do seu ponto de partida. Devido a isso, o absurdo da batalha tem sido frequentemente enfatizado. Esta é, no entanto, não um empate, mas uma vitória defensiva francesa que conteve os ataques repetidos de inimigos que nunca foram capazes de aproximar a menos de 5 km de Verdun.

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