quinta-feira, 30 de julho de 2015

Professor de Cambridge diz que colegas que estudavam o clima foram assassinados

Peter Wadhams diz que não falou mais cedo por medo de ser considerado louco. A mulher de um dos cientistas mortos diz que tudo não passa de uma teoria da conspiração ridícula. Seymour Laxon morreu depois de uma queda, Tim Boyd foi atingido por um raio e Katharine Giles atropelada por um camião. O que tinham estas três pessoas em comum? Eram cientistas que estudavam as alterações climáticas e morreram no início de 2013. Um colega da Universidade de Cambridge vai mais longe e diz que estes podem ter sido assassinados por criminosos ligados ao lobby das petrolíferas. O professor Peter Wadhams, que dirige um grupo que estuda os oceanos polares, em Cambridge, acredita que os três colegas podem ter sido mortos e que ele próprio já foi alvo de uma tentativa de homicídio, quando um camião o tentou empurrar para fora de uma autoestrada. Os três cientistas referidos por Wadhams estudavam as calotas e o gelo nos oceanos e morreram em poucos meses. Laxon, de 49 anos, era diretor do Centro de Observação Polar da University College London (UCL). Morreu em dezembro de 2012 depois de cair de umas escadas numa festa de Ano Novo. Menos de um mês depois, o oceanógrafo Tim Boyd, de 54 anos, foi atingido por um raio quando passeava os cães. E em abril de 2013 Katharine Giles, de 35, foi atropelada no caminho para o trabalho, também na UCL. A mulher de Seymour Laxon, Fiona Strawbridge, que era também amiga de Katharine Giles, já considerou as alegações de Wadhams ridículas, dizendo que são teorias da conspiração, muito perturbadoras, segundo o jornal Telegraph. "Sei que há cientistas que estudam o clima que são importunados e perseguidos mas Seymour não era um deles", garantiu. O próprio Wadhams disse que ficou em silêncio durante três anos por medo de ser considerado louco, mas diz que a coincidência extraordinária o fez pensar várias vezes nessa possibilidade. Quando questionado diretamente pelo Telegraph respondeu: "Sim. Acredito de facto que podem ter sido assassinados mas consigo perceber que posso parecer um louco por acreditar nisto. Mas é uma coincidência muito estranha que algo assim tenha acontecido em tão pouco tempo" (DN-Lisboa)

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