Descoberta foi efetuada esta manhã no mesmo local onde foi
encontrada uma parte de uma asa que “quase de certeza” pertence a um Boeing
777, o modelo do avião que desapareceu em março do ano passado. Uma mala foi
encontrada, esta quinta-feira de manhã, junto à costa de Saint-André, na ilha
da Reunião, junto ao local onde ontem foi encontrada parte de uma asa de um
avião que pode pertencer a um Boeing 777, o modelo do avião do voo MH370 que
desapareceu a 8 de março, adianta uma televisão privada local. A descoberta foi feita por habitantes locais da ilha e uma foto da
bagagem foi divulgada nas redes sociais. A mala foi, entretanto, apreendida
pelas autoridades. De acordo com órgãos de comunicação social locais, a mala
estaria perto do local onde foi também encontrada a parte de uma asa de Boeing
777 na quarta-feira, na Ilha da Reunião, no Oceano Índico. Apesar de ainda
ninguém assumir que estamos perante os destroços do voo MH370, desaparecido a 8
de março de 2014, as autoridades avançam que é quase certo que estejamos
perante o aparelho da Malaysia Airlines e que, até agora, se apresentava como
um dos maiores mistérios da aviação mundial.
“É quase certo que a parte
encontrada da asa do avião pertence a um Boeing 777, segundo o nosso
responsável pela investigação”, afirmou o ministro malaio dos Transportes,
nesta quinta-feira, citado pela agência Reuters. Mais cautelosas estão as
autoridades francesas, que não excluem qualquer hipótese, e garantem que a
origem dos destroços ainda não foi identificada. "Nenhuma possibilidade pode ser excluída, incluindo a de
tratar-se de uma parte de um Boeing 777", afirmaram o presidente de Camâra
da ilha da Reunião e o ministro francês da Justiça num comunicado conjunto. Também
a companhia aérea Malaysia Airlines considerou ser “prematuro” especular sobre
se os destroços de avião encontrados no Oceano Índico são, ou não, do voo
desaparecido MH370. “Neste momento seria
demasiado prematuro especularmos sobre a origem” dos destroços, disse a
Malaysia Airlines em comunicado, indicando que estava a trabalhar “com as
autoridades competentes para confirmar a matéria”. Entretanto, os seis funcionários que
encontraram a asa admitiram numa entrevista que não tinham noção do valor da
sua descoberta e que iam usar a parte da asa encontrada como "atração
turística" (TVI24)
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