sábado, 28 de novembro de 2015

Famílias ganham mil milhões Costa...

A tomada de posse do Governo de António Costa significa que as famílias vão ter, a partir do próximo dia 1 de janeiro, mais dinheiro disponível na carteira: com a reposição dos salários dos funcionários públicos, a eliminação de 50% da sobretaxa, a atualização das pensões e a reposição do abono de família no nível de 2011, as famílias terão um ganho de quase 1,1 mil milhões de euros, em 2016. A aplicação destas medidas insere-se na estratégia repetida por António Costa no discurso da tomada de posse como primeiro-ministro: afirmou Costa que o Governo que hoje inicia funções "perfilha um programa claramente apostado no virar de página da austeridade, e orientado para mobilizar Portugal e os portugueses num triplo propósito: mais crescimento, melhor emprego e maior igualdade." Ao longo de 2016, os salários dos funcionários públicos serão repostos 20% em cada trimestre, sendo pagos por inteiro a partir de outubro: no total, os trabalhadores do Estado ficarão com mais 600 milhões de euros em rendimentos. Por via da eliminação de 50% da sobretaxa, que se traduzirá na redução da retenção mensal para o Fisco, os contribuintes ficarão com 380 milhões de euros. António Costa discursa no Palácio da Ajuda A atualização real das pensões inferiores a 628 euros vai também aumentar o rendimento dos pensionistas: no total, os reformados receberão 66 milhões de euros. Já a reposição do abono de família no nível de 2011 implica um acréscimo de apoios para as famílias de 35 milhões de euros. Tudo somado, a despesa do Estado com estas medidas ronda 1,1 mil milhões de euros. Os diplomas para a reposição do salário dos funcionários públicos e a eliminação de 50% da sobretaxa já estão no Parlamento. O Governo do PS quer também aumentar o salário mínimo para 530 euros e criar o chamado complemento salarial anual, cujo valor terá de ser fixado. Os novos ministros em fotos "Como comprovámos dolorosamente, não recuperamos competitividade por via do empobrecimento coletivo, da precarização do trabalho ou do sacrifício da qualidade e proximidade de serviços públicos", afirmou Costa. E concluiu: "A austeridade não gera crescimento, nem a desvalorização interna prosperidade." (Correio da Manhã)

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