Com a cotação dos preços do crude a afundar-se nos
mercados mundiais, o valor das exportações petrolíferas angolanas deverá fechar
o ano 60% abaixo do registado em 2013. Com o caudal de petrodólares reduzido,
Angola está à míngua de divisas. Encomenda menos, consome menos, atrasa
pagamentos. As empresas portuguesas e os seus funcionários expatriados, que se
deixaram seduzir pela miragem do ouro negro, passam por dificuldades e viram
costas ao mercado angolano. O investimento direto português caiu 41% nos
primeiro semestre do ano e as exportações para Angola tombaram 27% nos primeiro
oito. A agravá-lo, há o facto de uma em cada quatro exportadoras lusas ter
aquele país africano como único mercado externo. A situação pode ter
repercussões graves na ainda frágil economia portuguesa. Melhoras só em 2017,
diz o FMI com muitos “ses” e “mas”... (Visão)
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