terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Portugal com poucos empregos e mal pagos

O custo horário da mão-de-obra aumentou 1,1% na zona euro e 1,8% na União Europeia no terceiro trimestre, face ao mesmo período de 2014, com Portugal a liderar as quebras (-2,8%), divulgou o Eurostat. Entre julho e setembro, segundo o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (UE), o custo por hora da mão-de-obra cresceu abaixo dos valores do trimestre anterior, quando o indicador aumentou 1,6% na zona euro e 1,9% nos 28 Estados-membros. Portugal registou a maior descida no custo horário da mão-de-obra no terceiro trimestre (-2,8%), seguido da Eslovénia (-1,5%), Chipre (-0,5%), Itália e Luxemburgo (-0,4% cada).
As maiores subidas no indicador observaram-se na Letónia e Bulgária (7,4% cada), Roménia (7,3%), Estónia (6,1%) e Lituânia (5,7%). Os dados do gabinete de estatísticas da União Europeia (Eurostat), revelam ainda que no terceiro trimestre deste ano, Portugal registou a segunda menor taxa de empregos vagos na zona euro (0,6%). Só a Letónia tem uma taxa mais baixa, com 0,4%. No conjunto dos países da zona euro, a taxa de empregos disponíveis estabilizou em 1,6% em relação ao mesmo período e na União Europeia aumentou para 1,7%. Os países onde a taxa de empregos vagos é mais alta são a Bélgica (2,7%), a Alemanha (2,6%) e o Reino Unido (2,6%) (Económico)

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