Uma refeição de fast food em Lisboa custa em média 5 € enquanto em Luanda
pode custar 15 €. A capital de Angola é, segundo o estudo global sobre o Custo
de Vida de 2015 da Mercer, a cidade mais cara do mundo pelo terceiro ano
consecutivo. Em segundo lugar surge Hong
Kong, seguida de Zurique, Singapura e Genebra. Não é apenas a alimentação que
coloca Luanda do topo do ranking. Embora seja reconhecida como uma cidade
relativamente barata para os residentes habituais, o custo dos bens importados
e as condições de vida exigidas pela generalidade dos colaboradores expatriados
em Luanda, levam a um aumento significativo do custo de vida desta cidade.
Arrendar um apartamento T2 pode custar €
5792.50. Em Lisboa uma casa do mesmo tamanho custa €1450. A capital portuguesa,
por sua vez, caiu do 145º lugar para o 94º, o que significa que, neste momento,
Lisboa é das cidades menos dispendiosas para os expatriados. Tiago Borges,
responsável de Estudos de Mercado na Mercer Ibéria justifica a queda:
"Esta descida de Lisboa na lista das cidades mais caras para os
expatriados deve-se à depreciação do Euro face a outras divisas globais, bem
como à ainda tímida recuperação nos preços do imobiliário e a uma inflação
historicamente baixa, que tem mantido os preços dos bens e serviços a um nível
comparativamente mais baixo do que em outras localizações." "Enviar
colaboradores para outros países é necessário para competir no mercado global
com os melhores talentos disponíveis. As empresas precisam de reflectir com
precisão e fiabilidade o custo e o retorno esperado com as políticas de mobilidade
internacional", salienta por sua vez Diogo Alarcão, Partner da Mercer. Outras
cidades mencionadas no top 10 das cidades mais caras para expatriados são
Xangai (6), Pequim (7) e Seul (8) na Ásia; Berna (9); e N’Djamena (10). As
cidades menos caras, de acordo com o estudo da Mercer, são Bisqueque (207),
Windhoek (206), e Carachi (205)” (aqui)
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