Há 40 anos, o
mundo assistiu à partida de 2 foguetes que foram explorar as profundezas do
Sistema Solar. Encontraram satélites, viram gigantes gasosos pela 1ª vez. E o
mundo ganhou novos mundos. Cabo Canaveral, Flórida, Estados Unidos da América.
Aqui começaram algumas das maiores aventuras da humanidade. No verão de 1977,
uma nova missão ficaria para sempre escrita na História do Homem: duas missões
Voyager descolaram e seguiram dois percursos diferentes com o objetivo de
explorar pela primeira vez as profundezas do Sistema Solar. Graças a elas,
conhecemos melhor a Grande Mancha Vermelha de Júpiter, descobrimos mais luas em
Urano e vimos a tempestuosa atmosfera de Neptuno. Ao fim de 40 anos, ainda
guardamos das missões Voyager algumas das imagens mais icónicas do universo.
A Voyager 1, que
recentemente deixou o limite da influência da heliosfera para trás e entrou no
espaço profundo, descobriu dezenas de novos satélites naturais a orbitar os
gigantes gasosos do Sistema Solar. A Voyager 2 encontrou vulcões ativos nas
luas de Júpiter e encontrou mundos mais parecidos ao da Terra do que se
esperava. A bordo dos dois foguetes, ia também a História da humanidade na
Terra: para lá do Sistema Solar estão agora discos dourados que explicam como funciona
a vida por cá, que música ouvimos e que fotografias gostamos de tirar. Em fim de semana de observação estelar, com a chuva de
estrelas Perseidas no seu ponto máximo, recorde 24 fotografias famosos tiradas
durante a missão Voyager há 40 anos (veja as fotos aqui, Observador)
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