Assinalou-se no dia 7 o Dia Mundial da Saúde. Com recurso aos dados da aplicação web Municípios Online da Marktest traçamos o panorama da saúde em Portugal. Num país cada vez mais envelhecido, morre-se mais do que se nasce e isso levanta enormes desafios a Portugal. Desde 2007, são registados entre nós menos bebés do que óbitos.
As doenças do aparelho circulatório são as maiores responsáveis pelas mortes ocorridas em Portugal, com uma taxa de mortalidade de 3.1 por mil, sendo os tumores malignos a segunda causa de mortalidade, com 2.5‰. Um dos maiores feitos das últimas décadas é no entanto o grande retrocesso da mortalidade infantil, que baixou de 55 mortes por 1000 nados-vivos em 1970 para 3 em 2014. Quanto a equipamentos de saúde, assistimos a uma tendência de crescimento nos últimos anos. Atualmente, existem 616 hospitais e centros de saúde, um número que equivale a 6 estabelecimentos por 100 mil habitantes. A localização destes equipamentos é no entanto muito concentrada no território, com 20% da oferta a localizar-se em apenas cinco concelhos: Lisboa, Porto, Coimbra, Funchal e Sintra. Os concelhos de Corvo e Lajes das Flores não apresentavam nenhum destes estabelecimentos. Além destes dois concelhos, Santa Maria da Feira, Odivelas e Mafra são os que apresentam um menor número de equipamentos de saúde per capita (com um por 100 mil habitantes).
Também relativamente ao número de médicos per capita se tem registado uma evolução positiva nos últimos anos, havendo cerca de 5 médicos por 1000 habitantes. Mas em termos de concelho de residência existe uma grande concentração regional, com metade dos clínicos a residir em 7 concelhos apenas: Lisboa, Porto, Coimbra, Oeiras, Vila Nova de Gaia, Cascais e Matosinhos. Esta análise foi realizada com base em informação do INE e Ordem dos Médicos, disponível no sistema de geomarketing Sales Index da Marktest e na sua aplicação web Municípios Online (Marktest.com, Abril de 2016)
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