sábado, 23 de abril de 2016

Terramotos no Equador e no Japão não estão relacionados

Os terramotos que afetaram o Equador e o Japão na semana passada não estão relacionados, afirmam especialistas, mas o aumento da atividade sísmica deixa o medo de um mega-terramoto em algum ponto do planeta, sobretudo na costa sul do arquipélago nipónico. Apesar do registo de vários sismos nos últimos meses em diferentes pontos do chamado Círculo de Fogo do Pacífico, eles não estão necessariamente ligados entre si, destacam especialistas.
Mas é necessário ter em consideração os recentes terramotos ocorridos no Japão, um país que regista 20% dos sismos mais violentos do mundo, para tentar avaliar a probabilidade de que aconteça um mega terremoto ao longo da costa sul do arquipélago (Nankai) e até Tóquio. Uma catástrofe deste tipo poderia provocar um enorme tsunami e matar até 320.000 pessoas no Japão, destruir 2,4 milhões de casas e deslocar 9,5 milhões de habitantes, segundo avaliações do governo japonês. As autoridades nipónicas avaliam a probabilidade de um mega-terramoto algures entre os 60 e 70% nos próximos 30 anos (20% na próxima década). Os dois terramotos de quinta-feira à noite e das primeiras horas de sábado na ilha japonesa de Kyushu, seguidos de centenas de sismos secundários, deixaram 42 mortos e mais de 1.000 feridos, 208 deles em estado grave, segundo o balanço mais recente. O terramoto de 7,8 graus que abalou o Equador no sábado à noite deixou 272 mortos, mais de 2.000 feridos e um rasto de destruição na costa do país (Sapo)

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