O novo videoclipe da cantora está a ser catalogado
como o vídeo mais extravagante de sempre, com cenas de nu frontal ou urina. É
mera provocação ou uma interrogação séria sobre género e sexualidade? As
opiniões dividem-se. O vídeo pode ser visto aqui. O seu conteúdo é explícito. O debate está lançado nas avenidas da internet, desde
que nas últimas horas se ficou a conhecer o novo vídeo da cantora Peaches, com
cenas de nu frontal, vaginas, pénis, urina e orgias. Trata-se de mera
provocação gratuita ou um questionamento artístico com pertinência? As opiniões
dividem-se por completo.
A canadiana, sediada em Berlim, que actuou este
fim-de-semana em Lisboa no contexto do festival Vodafone Mexefest, nunca foi
conhecida pela subtileza. Ao longo dos anos alcançou êxito nos meios mais
alternativos da música popular com canções como Talk to me (2009), Fuck the
pain away (2000) ou Shake yer dix (2003), e tem por hábito ser muito explícita
na atitude e nas letras, que normalmente versam sobre questões de género,
feminismo ou libertação sexual. Mas no vídeo de Rub, o tema-título do seu último álbum
deste ano, onde participam a cantora canadiana Feist ou a americana Kim Gordon
(Sonic Youth), resolveu ir mais além: o vídeo é uma espécie de ode ao órgão
sexual feminino e a cantora não hesita em retractá-lo nos seus mais diversos
ângulos. (texto do jornalista do Público, VÍTOR BELANCIANO)
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