Cerca de 10.000
crianças migrantes desapareceram nos dois últimos anos, segundo dados da
Europol, que receia que muitas estejam a ser exploradas sexualmente, vítimas de
redes de crime organizado. A
agência de coordenação policial lamenta o desenvolvimento de uma estrutura
criminosa pan-europeia, que está a aproveitar-se da pior crise migratória do
pós II Guerra Mundial. Quem o diz ao Observer/The Guardian é Brian Donald, da
Europol, que explica que estes números se referem às crianças que foram
registadas pelas autoridades europeias e depois desapareceram. Só em Itália
perdeu-se o rasto a cinco mil crianças. No entanto, não quer dizer que todas
tenham sido apanhadas nas redes criminosas. Algumas podem ter reencontrado as
famílias – mas a Europol não o sabe.
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