sábado, 17 de junho de 2017

Coreia do Norte: um jogo de poker com o inimigo

Relações entre os EUA e Pyongyang viveram momentos de ténue conciliação depois do fim da União Soviética, mas as ambições de pacificação nunca saíram do papel. Pode tratar-se apenas de bluff mas as ameaças militares do líder norte-coreano, Kim Jong-un, de perpetuar a retórica antiamericana herdada do seu pai e avô e as constantes demonstrações de força e militarização junto à fronteira com a Coreia do Sul fizeram a Casa Branca colocar as atenções em riste. Conhecido pela impulsividade e pela intenção expansionista de desenvolver um arsenal militar, com mísseis intercontinentais para atingir o rival norte-americano, Kim Jong-un levou a cabo nos últimos dois anos mais testes de mísseis e testes nucleares do que o seu antecessor durante todo o seu mandato. A uma série de sanções económicas que pouco sucesso tiveram na tentativa de demover o líder norte-coreano das suas ambições desmesuradas, a Coreia do Norte respondeu com novos ensaios nucleares e o mundo assistiu a um agudizar das tensões entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos (Jornal Económico)

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