sábado, 26 de novembro de 2016

Crédito mal parado e gente a mais ameaçam banca nacional

Uma banca mais robusta, mais eficiente, mas nem por isso perto das congéneres europeias. E desta forma que o governador do Banco de Portugal vê a banca nacional.A história de sucesso da estabilidade financeira nacional terá começado, garante Carlos Costa, pelo programa de ajustamento.O Governador critica assim a Comissão Europeia que no relatório de avaliação pós-programa de ajustamento fala em erros e fragilidades muitas.Carlos Costa admite que há pedras no caminho, mas afirma perentoriamente que o trabalho do regulador nacional foi eficiente.O Sistema sofre, diz o regulador, de erros do passado.Uma das maiores ameaças à estabilidade do sistema financeiro português é o grande volume de crédito mal parado. Quase 18 mil milhões de euros em risco de não serem poderem ser recebidos.A somar também a questão da eficiência. O Governador do Banco de Portugal pressiona os bancos para continuarem a reduzir os custos. É neste contexto que o Caixa Económica Montepio Geral pediu ao Governo para ser empresa em reestruturação. O objetivo é facilitar a saída de colaboradores. O banco quer reduzir 160 funcionários, o dobro do inicialmente previsto para este ano.A consolidação da banca nacional e a equiparação aos bancos europeus, conta, para já, com um ponto positivo - o interesse estrangeiro em investir.O BCP foi o caso mais recente com a entrada do capital chinês da Fosun. Nuno Amado não se diz preocupado com a origem do investimento, apenas com a sua qualidade.A resposta do presidente do BCP surge depois do esclarecimento do presidente da Associação Portuguesa de Bancos. Faria de Oliveira terá afirmado que... investimento estrangeiro ...Sim... mas a origem do dinheiro também importa. Vem agora afirmar que não coloca em causa o dinheiro chinês da Fosun.O presidente do Novo Banco diz-se confortável com a "largura de banda" do investimento estrangeiro no setor. António Ramalho mantém a esperança de que o banco possa ser privatizado ainda este ano, com falta de liquidez no mercado nacional a venda a um, ou mais grupos estrangeiros é a situação mais provável (RTP)

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