São a causa mais provável para a grande extinção do Cretáceo-Paleogeno,
que levou ao desaparecimento dos dinossauros, e uma ameaça à vida na Terra,
humanos incluídos. Agora a NASA criou uma equipa para enfrentar este perigo: o
Gabinete de Coordenação de Defesa Planetária vai controlar todos os projetos
financiados pela agência para detetar e monitorizar os asteroides ou cometas
que passam perto da órbita da Terra. O PDCO (na sigla em inglês) será também
responsável por coordenar os esforços intergovernamentais numa resposta a
qualquer potencial ameaça de impacto, explicou a agência espacial
norte-americana, em comunicado. "Embora não existam ameaças de impacto
conhecidas nesta altura, a explosão de Chelyabinsk em 2013 [na Rússia] e a
passagem do 'asteroide do Halloween' recordam-nos por que devemos continuar
atentos e manter os nossos olhos no céu", disse o administrador da NASA
John Grunsfeld. Cerca de 1500 objetos com trajetórias próximas da Terra são
detetados todos os anos - e mais de 13 500 já foram descobertos, no total. Os
astrónomos já localizaram mais de 90% dos objetos com mais de um quilómetro e
estão agora focados em identificar objetos mais pequenos, à volta de 140 metros
de comprimento, que apesar de menores continuam a ser perigosos. O objetivo da
NASA, a longo prazo, é desenvolver tecnologia que permita defletir ou
redirecionar objetos que se encontrem em rota de colisão com a Terra. Esse é,
aliás, o conceito desenvolvido na missão AIDA, em conjunto com a Agência
Espacial Europeia. Mas mesmo que não seja possível intervir, a NASA terá a
responsabilidade de informar as outras agências governamentais sobre o impacto
- com previsões de calendário, local e efeitos. E assume também a tarefa de
informar o público, para evitar o pânico lançado por notícias falsas (DN-Lisboa)
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