O milionário norte-americano Bill Gates vendeu a agência fotográfica
Corbis ao grupo chinês Visual China Group. O negócio não levantaria polémica,
não fosse esta a agência dona de imagens icónicas de protestos na Praça
Tiananmen, em Pequim. No arquivo está a famosa imagem do homem sozinho em frente a um tanque,
na praça, durante as manifestações de 1989. O arquivo inclui outras imagens que marcaram o século XX, nomeadamente a
fotografia de Marilyn Monroe de vestido a voar sobre a grade do metro e dos
trabalhadores a almoçar nas vigas de construção no topo de um arranha-céus em
Manhattan. Observadores internacionais não esperam mudanças no acesso à colecção e
o Visual China Group assinou um acordo com a Getty para a distribuição das
imagens fora da China, segundo o "New York Times". Contudo, há quem
tema que este negócio leve a uma menor projecção destas imagens em território
chinês. Os grupos chineses estão a apostar em comunicação social: no início
deste mês um conglomerado detido por Wang Jialin, o homem mais rico da China,
comprou a empresa de Hollywood Legendary Entertainment por mais de 2,5 mil
milhões de euros. O grupo Alibaba também no mês passado o jornal de hong Kong "South
China Morning Post" (Económico)
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