Abdelhamid Abaaoud, o cérebro dos atentados de Paris, fintou as autoridades durante anos. Implicado em vários atentados, tinha chegado a Paris sem que nenhum serviço secreto o tivesse localizado. Foi morto na operação em Saint Denis, depois de ter feito várias viagens entre a Síria e a Europa. Na Bélgica foram detidas nove pessoas e o Governo quer aprovar prender jiadistas retornados e colocar pulseira eletrónica em suspeitos
Como é que Abdelhamid Abaaoud, um terrorista suspeito de estar implicado em múltiplos atentados estava em Paris sem que nenhum serviço secreto europeu o tivesse referenciado? Ainda não há resposta para esta questão. A generalidade dos analistas salienta o grande falhanço das secretas europeias sobre o paradeiro de alguém que se julgava na Síria, mas que afinal acabou por ser morto em Saint-Denis, na periferia norte de Paris, e a escassas centenas de metros do Stade de France.
Mais, Abbaoud, também conhecido como Abou Omar Soussi, estava longe de ser um homem discreto. Muito ativo nas redes sociais, as suas aparições em vídeo junto uma vala comum de vítimas do Daesh, ou numa entrevista em fevereiro deste ano onde se gabava de “o espaço Schengen é um passador”, tornaram-no tristemente célebre (ver texto seguinte). Mas o facto é que França só soube que ele estava na Europa a 16 de novembro, três dias após os atentados de Paris (Expresso)
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