António Guterres esteve à frente do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) durante 10 anos. Em 2007, ainda longe do pico da crise de refugiados, dizia aos microfones da Renascença que o século XXI seria "o século do povo em movimento". Mostrou a fome, a pobreza extrema, os rostos dos refugiados por trás da estatística e apontou várias vezes o dedo à inacção da comunidade internacional. Já na recta final do mandato, confessava que este era o seu trabalho ideal, aquele que lhe permitia ter "uma acção permanente e directa no terreno". Guterres cumpriu a 31 de Dezembro o seu último dia no cargo. Foi substituído pelo diplomata italiano Filippo Grandi (Renascença, um trabalho da jornalista Catarina Santos em Dezembro de 2015)
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