O
Ministério da Educação anunciou ter autorizado este ano 4160 dos mais de 4500
pedidos de mobilidade por doença feitos pelos professores. A tutela autorizou
assim um número idêntico ao do ano passado, quando foram levantadas suspeitas
graves de fraude, em especial no distrito de Bragança, onde mais de 200
docentes foram colocados em mobilidade, por doença própria ou de familiares. Os
números agora anunciados deixam os diretores desconfiados. "Só espero que
não se esteja a repetir o que aconteceu o ano passado. Quero acreditar que este
número é correto e não há irregularidades. Mas a verdade é que ainda não temos
o resultado do inquérito que o ministro Nuno Crato mandou instaurar",
disse ao CM Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de
Agrupamentos e Escolas Públicas (Andaep). O responsável nota que "se algo
está mal, os médicos e a respetiva Ordem têm responsabilidade, porque são eles
que atestam e não os professores". O CM questionou o Ministério da
Educação sobre o resultado do inquérito mandado instaurar pelo anterior Governo,
mas não obteve resposta (Correio da Manhã, pelo jornalista Bernardo Esteves)
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