É uma bomba nuclear camuflada nas margens do Tejo. A central nuclear de Almaraz, a mais antiga de Espanha ainda em laboração, devia ter fechado em 2010. O governo espanhol prolongou-lhe a vida até 2020 mas as empresas accionistas pretendem que a licença seja renovada por mais 10 anos. Nos dois lados da fronteira são cada vez mais as vozes que denunciam os riscos associados a uma central fora de prazo e que já sofreu mais de 2500 avarias. Só este ano, já teve que parar duas vezes devido a problemas técnicos que nunca ficaram totalmente esclarecidos. Portugal está na linha da frente, em caso de acidente, mas o governo português pouca informação parece ter sobre o que se passa aqui ao lado. 30 anos depois do acidente de Chernobyl, a Renascença visitou a central nuclear de Almaraz, onde se faz o discurso da transparência mas muitas perguntas ficam sem resposta e, embora não haja “nada a esconder”, nada é mostrado (RR, pelos jornalistas Dina Soares , Joana Bourgard , Rodrigo Machado (infografia), ver aqui)
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