Maria do Rosário Gama é dirigente da APRe! (associação
de Aposentados, pensionistas e reformados) e apoiante de Sampaio da Nóvoa. Não
gostou da forma como José Rodrigues dos Santos conduziu o debate entre o
candidato presidencial que apoia e Henrique Neto e fez seguir queixas para a
ERC e para o provedor do espectador na RTP. Agora, pede nas redes sociais que
outros apoiantes de Nóvoa lhe sigam o exemplo.
Para Rosário Gama, "o comportamento indigno de
José Rodrigues dos Santos mancha a informação da televisão pública, paga por
todos os contribuintes”, pelo que decidiu não só fazer as queixas como as
publicar numa das páginas de apoiantes de Nóvoa, partilhando o texto que enviou
à ERC e ao provedor e exortando outros a seguirem-lhe o exemplo. No Facebook, a socialista afirma que “já foram muitas
as vezes em que mostrou o seu verdadeiro caráter, sendo uma das mais recentes o
episódio vergonhoso como insultou o deputado Alexandre Quintanilha num
telejornal”, que acha que a forma como o jornalista moderou o debate entre
Nóvoa e Henrique Neto prejudicou o ex-reitor.
“Recentemente, nos dois debates que ‘moderou’ tendo em
vista as Presidenciais, voltou a ter um comportamento indigno, quer tentando
confrontar o candidato Sampaio da Nóvoa com os lideres dos governos anteriores,
pergunta armadilhada para tentar obter a resposta que lhe convinha, quer na
forma abrupta como concluiu, sem permitir o contraditório de Sampaio da Nóvoa
às afirmações de Henrique Neto a seu respeito, o que constituiu um dos momentos
mais indignos da televisão pública em tempos recentes”, acusa Rosário Gama no
texto que enviou à ERC e ao provedor da RTP.
Na queixa, a dirigente da APRe! considera ainda que a
forma como foi conduzido o frente-a-frente fez com que o debate não cumprisse a
sua função de esclarecimento. “A função destes debates deveria ser o de
esclarecer os eleitores sobre o que cada candidato pensa ser o papel do
Presidente da República no futuro do país e não transformar os debates em
interrogatórios inquisitoriais que mais não servem senão para afastar os
cidadãos da política, contribuindo assim para a abstenção", escreve
Rosário Gama (Sol)
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