Um cofre com 23 caixas lacradas e
depositadas no Banco do Brasil desde 2011, altura em que Lula saiu da
presidência do país, foi encontrado e aberto pela polícia brasileira no
seguimento da investigação ao antigo Presidente da República. Entre os bens
encontrados estão joias, esculturas, canetas e outros bens que terá recebido
enquanto liderou o país. Pelo menos um dos objetos encontrados é algo que,
segundo a revista Veja, não pertenceria a Lula da Silva.
Trata-se de um crucifixo barroco,
obra de António Francisco Lisboa, o “Aleijadinho“, que desapareceu do Planalto
depois da saída do Presidente Lula da Silva, em 2011, segundo indica a revista
Veja. A existência deste cofre foi descoberta pelo polícia no decorrer das
buscas à casa de Lula da Silva durante as investigações que ligam o político ao
caso Lava Jato.
Já o jornal Globo diz que este
Cristo não é da Presidência da República e pertence a Lula da Silva e foi-lhe
dado por José Alberto de Camargo, que era conselheiro do Instituto da Cidadania
e conselheiro do antigo Presidente. O instituto Lula da Silva já veio responder
e disse que não “há mistério nem novidade” no assunto e que se trata de uma
“devassa promovida por alguns procuradores mal informados sobre a legislação
brasileira que trata da guarda e preservação dos acervos presidenciais”. Mas
nas redes sociais, as dúvidas persistem. As caixas foram depositadas naquele
banco em janeiro de 2011 e ao gerente foi dito que as caixas pertenciam à Presidência
da República. Até agora, as caixas não tinham sido movimentadas, nem o seu
conteúdo alterado. No entanto, o documento de pertença das caixas, intitulado
“Termo de Transferência de Responsabilidade” foi encontrado na casa de Lula da
Silva (Observador)
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