Praticamente todas as
simulações de evolução de dívida pública mostram que as responsabilidades do
Estado português vão cair de forma consistente nos próximos anos. Segundo as
contas do Conselho das Finanças Públicas, a dívida deve passar de 130 para
122,8% do PIB até 2021. Taxas de juro mais altas, um crescimento mais baixo e
um défice superior deterioram este cenário, mas não põem em causa a tendência
de descida. Estas contas, de resto, assumem que a política orçamental entra ‘em
piloto automático’ de 2017 em diante – ou seja, não inclui medidas de
consolidação adicionais. Este é um argumento de peso contra a ideia de que sem
uma reestruturação a dívida pública não será paga (Jornal Económico)
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