Relações entre os EUA e
Pyongyang viveram momentos de ténue conciliação depois do fim da União
Soviética, mas as ambições de pacificação nunca saíram do papel. Pode tratar-se
apenas de bluff mas as ameaças militares do líder norte-coreano, Kim Jong-un,
de perpetuar a retórica antiamericana herdada do seu pai e avô e as constantes
demonstrações de força e militarização junto à fronteira com a Coreia do Sul
fizeram a Casa Branca colocar as atenções em riste. Conhecido pela
impulsividade e pela intenção expansionista de desenvolver um arsenal militar,
com mísseis intercontinentais para atingir o rival norte-americano, Kim Jong-un
levou a cabo nos últimos dois anos mais testes de mísseis e testes nucleares do
que o seu antecessor durante todo o seu mandato. A uma série de sanções
económicas que pouco sucesso tiveram na tentativa de demover o líder
norte-coreano das suas ambições desmesuradas, a Coreia do Norte respondeu com
novos ensaios nucleares e o mundo assistiu a um agudizar das tensões entre a
Coreia do Norte e os Estados Unidos (Jornal
Económico)
Sem comentários:
Enviar um comentário