Primeira tentativa
de vender o banco em 2015 foi abandonada por não haver ofertas adequadas mas
teve custos avultados com assessorias financeira e jurídica. Segunda tentativa,
que está em curso, pode conseguir apenas ofertas de valor simbólico. A primeira
tentativa falhada de vender o Novo Banco no ano passado custou 9,7 milhões de
euros. O número é avançado no relatório e contas do Fundo de Resolução (FR) de
2015, no qual se refere que o concurso foi abortado pelo Banco de Portugal por
considerar as ofertas não adequadas. Esta fatura resultou essencialmente dos
custos com as assessorias financeira (6 milhões de euros) e jurídica (3,5
milhões). Neste momento, decorre um segundo processo de venda que também tem revelado
algumas dificuldades e para o qual já é assumido, como o Expresso avançou na
edição do último sábado, que o banco terá de ser vendido a um preço simbólico. Apesar
de praticamente ninguém ter dúvidas de que o Fundo de Resolução irá ter perdas
avultadas com o Novo Banco – onde injetou 4,9 mil milhões de euros -, o banco
continua contabilizado a este valor nas contas do fundo. A auditora Ernst &
Young colocou reservas a este número mas reconheceu dificuldades no apuramento
do ‘verdadeiro’ valor do banco. Diz mesmo que “o Fundo não dispõe de informação
suficiente para aferir com fiabilidade o justo valor da referida participação”
(Expresso)
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