As participações espanholas valem €90,3 mil milhões, com a banca a
representar €59 mil milhões. França, EUA, Reino Unido e Alemanha são, depois de
Espanha, as nacionalidades que mais empresas controlam. China ganha relevância,
detendo participações no valor de €14,6 mil milhões. De Espanha, nem bons
ventos, nem bons casamentos, mas certamente muito investimento. A
‘espanholização’ e a ‘angolanização’ da banca portuguesa são um dos temas que,
nos dias de hoje, mais alimentam o debate político.
Contudo, no caso de
Espanha, a sua influência está longe de se confinar ao sector financeiro
português: o capital de nuestros hermanos é o mais presente no tecido
empresarial luso, com os espanhóis a controlarem (com participações acima de
50%) 1843 empresas. França é o país que se segue no controlo de companhias
portuguesas, mas só o faz em 528, seguida pelos EUA (438), Reino Unido (408) e
Alemanha (359). Segundo o estudo “Participação Estrangeira no Capital das Empresas
Portuguesas”, realizado pela Informa D&B Portugal, consultora especializada
em informação empresarial, estas são as principais nacionalidades do capital
estrangeiro em Portugal: controlam 3630 empresas, que garantem 223,6 mil postos
de trabalho e são responsáveis por mais de €51 mil milhões de volume de
negócios. Ou seja, mais de 5% do emprego em Portugal e quase 30% do produto
interno produto (PIB) nacional. Na verdade, o valor destas participações de controlo (calculado a partir
do valor dos ativos das empresas) ascende a €170 mil milhões, praticamente 95%
do PIB português (Expresso, pela jornalista Joana Madeira Pereira)
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