Nem tudo se pode atribuir ao efeito cambial, mas para alguns países o euro trouxe um choque cambial com efeitos adversos. De facto, a desaceleração económica foi mais evidente nos países da chamada periferia europeia. Itália crescia a uma média de 2,5% ao ano, antes do euro, e passou para um patamar dez vezes inferior: em média, cresceu a um ritmo anual de 0,2%, nos últimos 18 anos. Portugal também aparece no grupo de países com fragilidades. Nas duas décadas antes da moeda única cresceu a uma média anual de 3,9% e passou para um ritmo cinco vezes mais baixo, de 0,7% ao ano.
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