sábado, 7 de maio de 2016

Presidente do BPI considera inevitável processo de concentração do sector bancário

Fernando Ulrich participou numa conferência organizada pelo Partido Socialista, em Lisboa, que pretende reflectir sobre questões como a concentração bancária ou o financiamento da economia. O presidente executivo do BPI considerou "inexorável" que haja concentração no sector bancário, isto num momento em que os bancos se confrontam com baixas rentabilidades e cada vez mais exigências da regulação. Fernando Ulrich participou numa conferência organizada pelo Partido Socialista, em Lisboa, que pretende reflectir sobre questões como a concentração bancária ou o financiamento da economia, subordinada ao tema "O sector bancário em Portugal: Banca e Economia - desunião de facto?"
"O que está a acontecer no sector bancário - que pela baixa rentabilidade leva a concentração e diminuição do número de concorrentes - é um movimento inexorável, com avanços e recuos, mas é uma resposta às exigências a que o sector está sujeito", afirmou Fernando Ulrich. A notícia é avançada pela RTP. Durante o discurso disse ironicamente Fernando Ulrich queria traçar uma metáfora ao futuro da banca: "queremos ter um sistema eléctrico em que as centrais não expludam, em que a electricidade chega às casas. Para isso, é preciso investimento, rentabilidade, investidores, segurança. Tudo isso é caro".
"Se os bancos gregos têm sido capazes de levantar capital, penso que os bancos portugueses também vão ser", acrecentou. O presidente executivo do BPI, Fernando Ulrich, disse também, no mesmo fórum, que está perto de ser concluída a revisão do Acordo Colectivo do Trabalho (ACT) do sector bancário, referindo que em breve será possível "celebrar" esse entendimento entre os bancos e os sindicatos. "Foi um processo que valeu a pena (...). Vamos fazer algo que considero inteligente, vamos mudar algumas coisas para que o essencial fique na mesma", disse Fernando Ulrich, que hoje participa num debate sobre o sector bancário organizado pelo Partido Socialista, em Lisboa. "Em breve podemos celebrar esse entendimento", acrescentou (Económico)

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