quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Opinião: Os políticos, as eleições e os indecisos

As sondagens valem o que valem mas dão conta de um aumento do número de indecisos à medida que se aproxima o dia 4 de Outubro. Mas, afinal, quem são os indecisos e o que valem? 
Os indecisos são pessoas que estão descontentes, que não sabem se devem votar ou sequer se devem votar neste ou naquele partido. Há também aqueles que já sabem há muito em quem vão votar, mas não o assumem e os que já sabem que não vão votar, mas não querem dizê-lo. 
A caça aos indecisos é, assim, muitas vezes, uma tarefa inglória para os políticos. António Costa escreveu várias vezes aos eleitores e deu particular atenção aos indecisos, pelos vistos sem grandes resultados, mas também Pedro Passos Coelho e Paulo Portas falaram aos indecisos e, pelo que se sabe, não tiveram grande êxito. Vários especialistas acreditam que, em Portugal, as eleições se ganham e se perdem no chamado "centrão" que é o eleitorado mais volátil entre o PSD e o PS que pode ser de centro-esquerda ou de centro-direita. Mas quais são os que existem em maior número e que anseios têm? Essa é a questão para um milhão de dólares, ou seja a resposta para vencer uma eleição. Os argumentos que levam os eleitores a escolher este ou aquele partido podem ir desde os projectos eleitorais, à figura, discurso e atitude dos candidatos ou à intriga de última hora. Por isso, independentemente dos resultados das sondagens, o que vai contar, como aconteceu já este ano no Reino Unido e na Grécia (as sondagens previam empates técnicos e houve lugar a maiorias), são os resultados eleitorais e esses, para já, estão escritos nas estrelas (Económico)

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